Arquivo da categoria ‘Inovação’
Wanda Camargo
Assessora da presidência e coordenadora de projetos culturais do UniBrasil Centro Universitário
Pesquisadora de teorias da aprendizagem
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“Tudo o que era sólido se desmancha no ar.”
As ideias de Karl Marx são acatadas e atacadas com igual paixão e veemência, mas sobre esta parece haver consenso.
Quem não nasceu no atual milênio nem brincou com jogos eletrônicos antes ainda de saber falar direito tem a sensação de viver em um mundo que se transfigura. Revistas e jornais desaparecem, deixam de ser publicados no formato conhecido e passam a ser disponíveis apenas na versão online, os automóveis que foram sonho secular de consumo parecem ter perdido o encanto e se transformado em meros meios de transporte poluidores, empregos tradicionais ameaçam tornar-se irrelevantes, profissões impensáveis uma década atrás são desenhadas para o sucesso. Heróis morrem de overdose, ídolos novos são criados em velocidade supersônica.
Ronaldo Mota
Membro do Colegiado da Presidência da ABMES
Chanceler do Grupo Estácio
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Jamais vivenciamos antes os ambientes dispersivos que caracterizam as sociedades contemporâneas. Tampouco havíamos experimentado os níveis de radicalidade e rapidez das mudanças em curso nos tempos atuais. O mundo do trabalho e de novas oportunidades em negócios nunca tiveram natureza tão complexa. Progressivamente, teremos que desenvolver tarefas imersos em ambientes altamente propensos à dispersão. Aprender a lidar com isso se constitui em tarefa educacional inédita.
Elementos do processo de aprendizagem que antes eram predominantes, incluindo memória, domínios simples de técnicas e procedimentos, disciplina e capacidade de desenvolver rotinas e missões predeterminadas, passam a ser irrelevantes, em alguns casos, ou insuficientes, em outros. Por sua vez, itens que costumavam ser desprezados ou sequer considerados, a exemplo de ênfase na capacidade de foco, autoconhecimento acerca de como se aprende, habilidade de trabalhar em equipe e facilidade de adaptação a novos contextos e desafios, passam a ser centrais e estratégicos. O primeiro grupo de características, acima descritas, se refere às demandas educacionais associadas aos chamados “trabalhos rasos”, e o segundo grupo aos, assim denominados, “trabalhos profundos”, de acordo com a terminologia adotada por Carl Newport, autor do livro Deep work, 2016.
Gabriel Mario Rodrigues
Presidente do Conselho de Administração da ABMES
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O Verbo de Deus se fez carne e veio habitar no meio de nós (João 1:14)
No ano passado, em dezembro, mês do Natal, deixei aqui neste espaço uma reflexão: “É Natal! O que devemos aprender com a liderança de Jesus?”
Para agora desejo ainda continuar comentando a figura de Jesus como um ser criativo sem igual.